19 de ago. de 2011

Passadas pelo Brasil: Aracaju


Opa, novidades pessoal!

Essa postagem estréia uma nova coluna aqui no site: viagens. Reunindo guias, comentários ou roteiros, a nova coluna pretende ajudar os turistas tracers que queiram visitar, conhecer ou saber das experiências de outros praticantes pelas cidades brasileiras.

Pra inicar essa coluna, nosso Gustavo - tartaruga - compartilhou sobre suas idas à Aracaju. Além de fazer um guia muito prático, também comenta um pouco sobre o cenário do Parkour na região.

Expanda o tópico e confira!


Olá povo! Começando a nova coluna da Parkour Salvador, eu sou Gustavo, estou aqui por livre e espontânea (pressão) vontade e vou compartilhar, um pouco do meu conhecimento e experiência com viagens à Parkour. E pra começar queria falar da cidade a qual realizei minha primeira viagem e primeiro encontro fora de Salvador, também é a cidade que mais visitei e treinei (eu acho), e que sediou o 4º Encontro Nordestino de Parkour:

Aracaju
Overview
 Capital da qualidade de vida! Ou pelo menos é isso que Duddu enche a boca para falar. Mas sinceramente? Não tenho do que reclamar de lá. Cidade tranquila, pessoas amigáveis, quente como toda cidade nordestina. Situada no litoral, possui extensas praias. E quando digo extensas é porque são realmente extensas. O que ofereceu oportunidade para criação de uma orla incrível.
Chegar lá é fácil. A rodoviária é relativamente bem localizada e integrada a um terminal de ônibus urbano. Sei que tem um aeroporto, mas nunca vi, nem comi, eu só ouço falar. O transporte na cidade é eficiente. Possui vários terminais de integração espalhados pela cidade. Há varias ciclovias, as ruas são pacatas e planas, então com uma bike lá você tá feito.
Hospedagem não é muito difícil, mas não há muitas opções. A primeira é a casa de Duddu. Convido você leitor a passar uns dias lá. Nos últimos encontros ficamos no alojamento do ginásio, mas que só é cedido em eventos. Outra opção são os chalés do clube AABB, que apesar de um pouco afastado do centro da cidade é bastante agradável, na beira da praia e por um preço bom, cerca de R$120 por chalé de 4 ou 5 pessoas. Além de vários hotéis e pousadas espalhados pela cidade. Os da orla me parecem ser os mais legais, mas não espere algo muito barato.

Parkour
Durante um bom tempo Aracaju possuía um número bem limitado de praticantes, e até pouco tempo atrás era como a maioria das cidades, com grupos isolados fazendo seus treinos e seguindo suas vidas. E então, sinceramente não sei o que houve, o pessoal resolveu se unir, criar uma associação, cuidar do Parkour na cidade de uma forma que nunca vi em outro lugar do Brasil. Promoveram eventos dando o maior suporte possível aos tracers visitantes, com direito a cama, comida e roupa lavada, e regularmente promovem treinos para iniciação de novos praticantes e manutenção dos já iniciados. É um ótimo exemplo a ser seguido por qualquer grupo que queria trabalhar em prol do Parkour.

Os picos:

Franklin: Tradicional pico de treino em Aracaju. Possui uma boa variedade de obstáculos, comporta muita gente na sua espaçosa área.
Cajueiro: Era outro pico tradicional, caracterizado por casinhas abandonadas. Infelizmente foi demolido.
Sementeira: Muitas árvores boas dos mais variados tipos. Cuidado ao tentar sair levando coco retirado no parque.
Casa Abandonada / Bedeu: Dois ótimos picos localizado um do lado do outro. O primeiro, como o nome sugere, é uma casa enorme abandonada. Se tiver medo de altura não vá. Ou justamente ai que deveria ir. E a bedeu é uma pracinha bem legal para flows e movimentos técnicos isolados.
Praça do Farol: Só fui lá uma vez, e quando cheguei falei: “Que merda de praça...” Como estava enganado... O principal dessa praça é a presença de um pequeno farol, o qual possui uma estrutura de ferro muito boa para treinar. Parece que montaram a estrutura para o treino de Parkour.
Orla: Vários pequenos pontos de treino espalhados pela orla, e uma pista de skate enorme no final.
Esquina: É apenas uma (duas na verdade) esquinas no meio na cidade. O que tem de especial? Vários estabelecimentos seguidos com corrimões, muros e gaps. O desafio lá é ir de uma ponta a outra no flow o mais rápido possível.

Enfim, é um ótimo lugar para se treinar, com bons picos e boas pessoas, recomendo a todos. E agradeço ao pessoal de lá por me proporcionar experiências tão boas lá. Brigadão Duddu, Igor, Léo, Wallace, Uiliam, Icaro, Felipe, toda família de Duddu e a mais um monte de gente que não lembro o nome agora. =*


Gostou do guia? Já treinou lá? Acha que Gustavo esqueceu alguma coisa?

Comente!

Até breve!

5 comentários:

Unknown disse...

Também foi minha primeira viagem pelo parkour, foi muito bom, os picos espetaculares, os tracers de lá são super gente boa (como todos)...
Recomendo !

Queria amiguense lá esse ano, mas ninguém falou nada :X

Gustavo disse...

há outros picos legais tb: ABC, parque das crianças(n tenho ctz do nome),centro de criatividade, tem a pracinha do bompreço tb e outros..

enfim, eh mt pico foda >.<

williams2tasynha disse...

kkkkk... onda ali o da sementeira.. cuidado msm galera.

Gustavo disse...

Ainda tem o ex-pico dos cajueiros..:/

alguém sabe como tá aquela área hj?

George Sousa disse...

Ninguém melhor que o Gustavo Turtle pra falar sobre picos no Brasil.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...